Apegar-se às coisas, às pessoas ou DES? O que será mais fácil?
Cada um lida com essas situações de acordo com sua história construída em sua vida vivida.
Pois não é que certa feita disse a uma amiga e hoje, sem dúvida, confirmo, que DES, é bem complicado...
Desapegar-se do que amamos, do que vivemos, de quem temos perto é difícl já que apegar-se está ligado à ilusão de possuir. Mas, se tudo passa, tudo é transitório, tudo...acaba... nada temos, apenas somos...(somos o que, mesmo?)
Não podemos possuir o que não é nosso. Há sim, a possibilidade de tocarmo-nos através da alma, no que sentimos, no que aprendemos. Porém, é no distanciar-se, no 'andar alguns passos para trás" que saberemos o que aprendemos, o que sentimos. Nossa! Como doi, como a angústia aperta o corpo por dentro, estrangula o coração até gritar, até parar...
Creio que se a alma fica presa a uma ideia circular mesmo de amor e desejo, fica cada vez mais longe da luz, da possibilidade de continuar a existir em si própria e no grande Outro, e no mundo...Como uma vida...
Ao imaginarmos que as experiências vividas estão inseridas numa grande Roda, em que a Fortuna dita as regras, as sabedorias nos são emprestadas por um tempo para que tenhamos oportunidade de aprender sobre o mundo, sobre a vida, sobre nós. Os desafios, as escolhas, as mudanças caminham junto do sofrimento, do lado, de mãos dadas, e muitas vezes um sofrimento profundo, em que a alma chora, sente dor, roga por uma palavra de consolo, por um pensamento possível de existir.
Para nos desapegarmos do que condicionamos como nosso, é necessário compreender a importância de nos distanciarmos e sairmos da ideia circular de posse, de sentimentos ilusórios que nos fazem escapar do sonho, da imaginação e que estabelece essa tal de desorganização e cometemos as maiores absurdices em nome de algo ilusório, talvez doentio, talvez ....
Refletindo um pouco mais, o próprio desapego nos eleva a uma condição de força interior, de vida possível, de momentos prazerosos e assim vai... assim vamos...
Por aí, entre umas e outras, entre beijos e abraços, entre sentimentos e sonhos...
Apenas, vamos...
E aprendemos...
Então...
Vamos!
Mas...
Alguém aí...Sabe como se faz?