Do nada ninguém escapa
Há momentos em que o Nada nos suga, nos absorve, nos captura. Queria achar uma luz, uma saída, mas a única que consigo vislumbrar neste momento são as palavras. Elas transbordam e mais vazio fica o espaço que o nada ocupa.
Nada
Este nada me corroi, me consome de sentimentos dolorosos e satânicos.
Do nada viemos e para o nada vamos. Este é meu lema de hoje.
Assim me mostraram irmãos que dizem levar só virtudes em seus caminhos.
Devem viver na ilusão de serem alguma coisa.
Eu não.
Não eu.
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
A criança NA Psicopedagogia
A criança NA Psicopedagogia
A
criança, desde sua concepção, já vem ao mundo para socializar-se, aprender e
apreender aspectos externos a ela que, com suas vivências, contatos,
cuidadores, olhares, conjugar-se-ão e darão forma às atitudes com relação ao meio
no qual vive. O mundo é percebido, sentido e absorvido para, então, atuar nele
transformando-o de acordo com suas necessidades e aprendizagens.
O
“Olhar psicopedagógico” parte de sua história e experiências, observa as
relações e busca ajudar, estimular e reestruturar as funções psíquicas para que
a realidade torne-se mais acessível, tanto nas percepções como nas devoluções
(aprendizagens). Este processo precisa ser natural, fazer parte de um todo
integralizado: corpo, mente, emoções, linguagem.
Uma
série de fatores atua nas respostas que a criança devolve para sua realidade,
entre eles: fatores genéticos e ambientais. Piaget, em seus estudos (1972)
explica que o desenvolvimento cognitivo acontece num processo de equilibração
progressiva constante, passando por etapas que levam a novas estruturas e novos
conhecimentos. É preciso conhecer o meio (experiências) para transformá-lo.
Quando
esta interação está prejudicada é preciso uma ação psicopedagógica para vir a
reestabelecer as funções essenciais de aprendizagem, tanto internas como
externas, através do vínculo de confiança entre a criança e o Psicopedagogo,
cujo papel é imprescindível na ressignificação de funções como o ‘brincar’, o
‘simbolizar’ e ‘interpretar’.
“A psicoterapia se
efetua na sobreposição de duas áreas do brincar, a do paciente e a do
terapeuta. A psicoterapia trata de duas pessoas que brincam juntas, em
consequência, onde o brincar não é possível, o trabalho efetuado pelo terapeuta
é dirigido então no sentido de trazer o paciente de um estado em que não é
capaz de brincar para um estado em que o é.” (in Winnicott, 1975:59).
O
brincar é uma das ferramentas para o diagnóstico de uma ação psicopedagógica, é
nele que as fantasias inconscientes, as representações e os elementos ocultos,
de patologia e de cura, situações traumáticas e dolorosas se manifestarão
naturalmente, oferecendo caminhos e novas possibilidades para uma vida feliz.
Nadya Regina Flores Vorga
Psicopedagoga, especialista em Artes.
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