Não sei...
Desconfio que não sou deste tempo.
Cheguei atrasada para o futuro e adiantada ao passado que tanto me identifiquei.
Que tempo será este que desconecta a mente das ações razoáveis e sensatas?
Que tempo será este que sensibiliza o coração de um extremo ao outro, cerceando a liberdade do que parecia permitir ser possível usufruir de um livre-criar, livre-imaginar, livre-desejar, e que hoje não é mais.
A ideia de liberdade pode confundir-se com a ilusão de ser livre. Porém, a própria experiência de ser livre, aprisiona de tal forma, que rodamos dentro dum círculo sem fim.
Muitos dizem-se sabidos e conhecedores de amar, de desejar, de criar e aprender pela própria experiência...
O quê?
Não entendi...
Já ouvi que talvez espere mais do que é possível. Não. Não espero, apenas quero e pronto. O que tenho que esperar não é mais para mim, ou nunca foi.
Difícil entender o que se passa na mente de outros. Sei que o que é dito nem sempre é verdadeiro. É possível ler nas palavras, nas entrelinhas, nas atitudes.
É preciso aprender a só tentar entender e não participar deste entender. Como sempre, não tenho entendido quase nada do tudo que vejo, do tudo que sinto e do que vivo.
Será que o tempo todo é possível viver inverdades ou ilusões? Qual das nossas vidas, é a REAL?
Deixemos assim...
Que tempo é este, mesmo?
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