Aura
Branca, sem cor
Assim estou
Alma
Envolve-me
Para viver só em mim
Espírito
Consegues achar em mim
O coração?
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
sexta-feira, 25 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
!!!
Ah Meu Deus...
Que tristeza é essa que me envolve hoje?
Agarra, bate, faz doer tudo?
Diz, explica, o que é isso?
Por favor...
Faz passar
Não suporto mais
Que tristeza é essa que me envolve hoje?
Agarra, bate, faz doer tudo?
Diz, explica, o que é isso?
Por favor...
Faz passar
Não suporto mais
segunda-feira, 21 de maio de 2012
É bem assim...
"O jeito é cumprir nossas escolhas e abandoná-las quando for preciso, mexer e remexer na nossa trajetória, alegrar-se e sofrer, acreditar e descrer, que lá adiante tudo se justificará, tudo dará certo.
Algumas vidas até podem ser tristes, outras são desperdiçadas, mas,
num sentido mais absoluto, não existe vida errada.“
"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Amo mais do que posso e, por medo,
sempre menos do que sou capaz.
Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais."
Martha Medeiros
Algumas vidas até podem ser tristes, outras são desperdiçadas, mas,
num sentido mais absoluto, não existe vida errada.“
"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Amo mais do que posso e, por medo,
sempre menos do que sou capaz.
Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais."
Parar
O tempo pensa que pode tudo
Mas não pode com uma decisão
A decisão de parar
É preciso parar o tempo de seguir
Não sigo mais
Não vejo mais
Não falo mais
Não ouço mais
O curso da vida precisa de um tempo
Assim, seu tempo
Não pense que pode tudo, não
Não pode com uma decisão
De ser feliz.
Mas não pode com uma decisão
A decisão de parar
É preciso parar o tempo de seguir
Não sigo mais
Não vejo mais
Não falo mais
Não ouço mais
O curso da vida precisa de um tempo
Assim, seu tempo
Não pense que pode tudo, não
Não pode com uma decisão
De ser feliz.
sábado, 19 de maio de 2012
Clarice Lispector
Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz.
Eu nunca fui livre na minha vida inteira.
Por dentro eu sempre me persegui.
Eu me tornei intolerável para
mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante.
Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
É
"Coragem, às vezes, é desapego.
(será?)
É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta.
(sim)
É permitir que voe sem que nos leve junto.
(sempre)
É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho.
(a minha não)
É aceitar doer inteiro até florir de novo.
(o corpo doi)
É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
(a benção minha mãe)
Ana Jácomo
(e eu)
(será?)
É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta.
(sim)
É permitir que voe sem que nos leve junto.
(sempre)
É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho.
(a minha não)
É aceitar doer inteiro até florir de novo.
(o corpo doi)
É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
(a benção minha mãe)
Ana Jácomo
(e eu)
terça-feira, 15 de maio de 2012
Poesia me acalma
Discurso Vazio
Carlos Drummond de Andrade
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero
há calma e frescura na superfície intata
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros.
Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consuma
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Quem ama inventa
Mário Quintana
Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
Carlos Drummond de Andrade
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero
há calma e frescura na superfície intata
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros.
Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consuma
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Quem ama inventa
Mário Quintana
Quem ama inventa as coisas a que ama...
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava...
E era um revôo sobre a ruinaria,
No ar atônito bimbalhavam sinos,
Tangidos por uns anjos peregrinos
Cujo dom é fazer ressurreições...
Um ritmo divino? Oh! Simplesmente
O palpitar de nossos corações
Batendo juntos e festivamente,
Ou sozinhos, num ritmo tristonho...
Ó! meu pobre, meu grande amor distante,
Nem sabes tu o bem que faz à gente
Haver sonhado... e ter vivido o sonho!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Epicuro
Nem a posse das riquezas
nem a abundância das coisas
nem a obtenção de cargos
ou o poder produzem a felicidade
e a bem-aventurança;
produzem-na a ausência de dores,a moderação nos afetos e
a disposição de espírito que se mantenha
nos limites impostos pela natureza.
nem a abundância das coisas
nem a obtenção de cargos
ou o poder produzem a felicidade
e a bem-aventurança;
produzem-na a ausência de dores,a moderação nos afetos e
a disposição de espírito que se mantenha
nos limites impostos pela natureza.
domingo, 13 de maio de 2012
Algumas coisas para não esquecer
"Aprender a amar, eis a primeira e derradeira lição na escola da existência."
Roberto Crema 2002
"Às vezes, cacos devem permanecer cacos.
Pequenos pedaços, separados pra sempre, depois da queda que os criou."
Eduardo Baszczin
Roberto Crema 2002
"Às vezes, cacos devem permanecer cacos.
Pequenos pedaços, separados pra sempre, depois da queda que os criou."
Eduardo Baszczin
"Até onde posso, vou deixando o melhor de mim...
Se alguém não viu foi porque não me sentiu com o coração."
Clarice Lispector
"O olhar indiferente é um perpétuo adeus."
Malcolm Chazal
Malcolm Chazal
"Meu coração não quer deixar meu corpo descansar"
Renato Russo
Renato Russo
"Os bons vi sempre passar...
...no mundo graves tormentos
E para mais me espantar...
...os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos
...tentando alcançar assim...
...o bem tão mal ordenado
...fui mal mas fui castigado
...e assim que só para mim anda o mundo consertado"
Luís de Camões
...no mundo graves tormentos
E para mais me espantar...
...os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos
...tentando alcançar assim...
...o bem tão mal ordenado
...fui mal mas fui castigado
...e assim que só para mim anda o mundo consertado"
Luís de Camões
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Para "de hoje em diante"
Pois depois de ler muito, de procurar saberes nos conhecimentos alheios, que parecem ser tão sábios, alguns parecem e realmente são; outros parecem que são o que não são... Mesmo assim, consigo selecionar algumas 'prosas' sobre amar, ser amado e sobre perder o encanto do amor, sem perder a amorosidade na vida. Estou, inclusive compreendendo o que vem a ser uma boa saúde mental, o que parecia aos meus olhos algo quase impossível na vida como a levamos hoje.
Então...
Chaplin disse uma vez:
A beleza é, no meu entender, uma onipresença da morte e do encanto, uma risonha melancolia que discernimos em todas as coisas da Natureza e da existência, essa comunhão mística que sente o poeta... algo assim como um raio de sol dourado e poeira que esvoaça, ou como uma rosa caída na sarjeta"
Pensando sobre o humano do ser humano e sobre as famílias de hoje, a solidão não é fácil, solidão esta de todos os tipos, solidão de palavras, de ideias, de mãos entrelaçadas, solidão de música, de amores, de amizades...
A solidão das decepções com as pessoas...
E quanto mais mágoa se cultiva mais solidão na dor. A dor da mente dói no corpo e ver, escutar e saber que os vínculos humanos acontecem na sociedade atual de forma tão ínfima, frágil e descartável, também dói. Pior é não poder falar das dores e dos amores. Sim, falar é imprescindível. Existe um mundo paralelo em que ingenuamente vivemos e que ninguém vê. O ser humano só enxerga o que quer, o que deseja, e as coisas vão acontecendo ao lado, junto. Quem não conseguir enxergar perder-se-á nas cavernas dos pensamentos. Pessoas que ligam-se em outras por interesses, por egoísmos, por falta de ética e até mesmo, estética... Aqui... Ali... Um pouco mais além... Sabemos disso quando sentimos, aprendemos assim, com a vida vivida, é o único jeito.
E que coisa...
Os silêncios guardam tantas harmonias e desarmonias, as pessoas se confessam pelo olhar, pelos gestos, pela postura e nem se dão conta. Depois que experienciamos determinadas situações, emoções e relacionamentos, a realidade cai como uma âncora, puxando com todas as forças possíveis.
Somente aí há uma oportunidade para saber o que dizer quando alguém te disser: Estou sofrendo, podes me ajudar?
Muito bem...
Tudo isso muito importante, mas hoje meu olhar foca-se no seguinte, numa solidão feliz que se traduz assim:
Perder é viver, mas perder a amorosidade pela vida é morrer. E como diz Carlos Drummond de Andrade: "Pois as coisas findas, muito mais que lindas, estas ficarão."
É muito bom quando floresce a Paz no coração, a alma se aquieta e as instabilidades passam. Surge um amor próprio que ali já estava, mas é como se fosse possível nascer de novo. Surge a vida, o olhar bonito, o carinho pelo ser humano... O Sol e a Lua voltam a namorar, a cantar aos amores e aos amantes. A sensibilidade para momentos pequenos que com a força da luz tornam-se tão iluminados que contagiam. Os sentimentos não bons pegam outro rumo, vão por outra estrada que tomaram lá na encruzilhada que em certa feita desse tempo, pararam.
Algumas músicas param de tocar, outras começam para que outras pessoas, até dentro de nós mesmos re-comecem a dançar. É tão bom isso!
É tão bom saber que é possível viver na Psicologia...Querendo bem, amando, desamando, vivendo, morrendo o tempo todo e re-vivendo. Cantando e estudando, compartilhando ideias e sentindo-se bem com a única coisa inevitável da vida, a morte de cada noite, com toda a poesia possível, e o nascer de cada novo dia.
Então...
Chaplin disse uma vez:
A beleza é, no meu entender, uma onipresença da morte e do encanto, uma risonha melancolia que discernimos em todas as coisas da Natureza e da existência, essa comunhão mística que sente o poeta... algo assim como um raio de sol dourado e poeira que esvoaça, ou como uma rosa caída na sarjeta"
Pensando sobre o humano do ser humano e sobre as famílias de hoje, a solidão não é fácil, solidão esta de todos os tipos, solidão de palavras, de ideias, de mãos entrelaçadas, solidão de música, de amores, de amizades...
A solidão das decepções com as pessoas...
E quanto mais mágoa se cultiva mais solidão na dor. A dor da mente dói no corpo e ver, escutar e saber que os vínculos humanos acontecem na sociedade atual de forma tão ínfima, frágil e descartável, também dói. Pior é não poder falar das dores e dos amores. Sim, falar é imprescindível. Existe um mundo paralelo em que ingenuamente vivemos e que ninguém vê. O ser humano só enxerga o que quer, o que deseja, e as coisas vão acontecendo ao lado, junto. Quem não conseguir enxergar perder-se-á nas cavernas dos pensamentos. Pessoas que ligam-se em outras por interesses, por egoísmos, por falta de ética e até mesmo, estética... Aqui... Ali... Um pouco mais além... Sabemos disso quando sentimos, aprendemos assim, com a vida vivida, é o único jeito.
E que coisa...
Os silêncios guardam tantas harmonias e desarmonias, as pessoas se confessam pelo olhar, pelos gestos, pela postura e nem se dão conta. Depois que experienciamos determinadas situações, emoções e relacionamentos, a realidade cai como uma âncora, puxando com todas as forças possíveis.
Somente aí há uma oportunidade para saber o que dizer quando alguém te disser: Estou sofrendo, podes me ajudar?
Muito bem...
Tudo isso muito importante, mas hoje meu olhar foca-se no seguinte, numa solidão feliz que se traduz assim:
Perder é viver, mas perder a amorosidade pela vida é morrer. E como diz Carlos Drummond de Andrade: "Pois as coisas findas, muito mais que lindas, estas ficarão."
É muito bom quando floresce a Paz no coração, a alma se aquieta e as instabilidades passam. Surge um amor próprio que ali já estava, mas é como se fosse possível nascer de novo. Surge a vida, o olhar bonito, o carinho pelo ser humano... O Sol e a Lua voltam a namorar, a cantar aos amores e aos amantes. A sensibilidade para momentos pequenos que com a força da luz tornam-se tão iluminados que contagiam. Os sentimentos não bons pegam outro rumo, vão por outra estrada que tomaram lá na encruzilhada que em certa feita desse tempo, pararam.
Algumas músicas param de tocar, outras começam para que outras pessoas, até dentro de nós mesmos re-comecem a dançar. É tão bom isso!
É tão bom saber que é possível viver na Psicologia...Querendo bem, amando, desamando, vivendo, morrendo o tempo todo e re-vivendo. Cantando e estudando, compartilhando ideias e sentindo-se bem com a única coisa inevitável da vida, a morte de cada noite, com toda a poesia possível, e o nascer de cada novo dia.
Ainda bem!
Ainda bem que existe a dúvida
Saber disso faz brotar Paz no coração
Ainda bem que existe a vida
Saber disso faz criar novas possibilidades
E re-construir amor no coração
Ainda bem que existe a alma
Saber disso ajuda a compreender
A verdade de cada ser
Ainda bem que existe o tempo
Saber disso permite aceitar
Que é preciso acabar para continuar...
Saber disso faz brotar Paz no coração
Ainda bem que existe a vida
Saber disso faz criar novas possibilidades
E re-construir amor no coração
Ainda bem que existe a alma
Saber disso ajuda a compreender
A verdade de cada ser
Ainda bem que existe o tempo
Saber disso permite aceitar
Que é preciso acabar para continuar...
Assim são os seres humanos
"Deixe estar
Vai passar
Com sorte,
Tudo será rápido
Deixe estar
Vai passar
Com sorte,
Sem muito sofrimento
Deixe estar
Vai passar
Com sorte,
Sublimando a dor."
Vai passar
Com sorte,
Tudo será rápido
Deixe estar
Vai passar
Com sorte,
Sem muito sofrimento
Deixe estar
Vai passar
Com sorte,
Sublimando a dor."
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Eu sou assim.
Tenho um milhão de defeitos.
Sou volúvel. Sou viciada em gente.
Adoro ficar sozinha.
Mas eu vivo para sentir.
Por isso, eu te peço.
Me provoque.
Me beije a boca.
Me desafie .
Me tire do sério.
Me tire do tédio.
Vire meu mundo do avesso!
Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir!
Um beliscãozinho que for, me dê.
Eu quero rir até a barriga doer.
Chorar,
Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome.
Você agüentaria viver na montanha-russa que é meu coração?
Desculpa, nada é pouco quando o mundo é meu.
(Clarice Lispector)
Tenho um milhão de defeitos.
Sou volúvel. Sou viciada em gente.
Adoro ficar sozinha.
Mas eu vivo para sentir.
Por isso, eu te peço.
Me provoque.
Me beije a boca.
Me desafie .
Me tire do sério.
Me tire do tédio.
Vire meu mundo do avesso!
Mas, pelo amor de Deus, me faça sentir!
Um beliscãozinho que for, me dê.
Eu quero rir até a barriga doer.
Chorar,
Este é o meu alimento: palavras para uma alma com fome.
Você agüentaria viver na montanha-russa que é meu coração?
Desculpa, nada é pouco quando o mundo é meu.
(Clarice Lispector)
sábado, 5 de maio de 2012
Escolhas amorosas (objeto a ser amado)
O ser humano busca completar-se através da escolha de um objeto idealizado, supervalorizado. As relações dos adultos tem tudo a ver com as experiências da infância. Acaba que tudo vira um fracasso, pois dá-se através de ilusões para atingir-se a tal felicidade.
Ideal de Eu, Eu ideal, pois está posto na mesa o narcisismo primário. Na formação do Ego é preciso um afastamento para que o sujeito passe a 'enxergar' diferentes possibilidades de amar e ser amado.
Para Freud, a idealização é um processo psíquico que diz respeito ao engrandecimento das qualidades e valores do objeto. Em determinados casos, pode ocorrer até mesmo uma elevação à condição de perfeição. (Meu Deus!!!)
Pode-se dizer que a supervalorização do objeto é que dá origem a paixão. Esta por sua vez, implica em um fluir da libido do Eu em direção ao objeto, acarretando com isto um empobrecimento libidinal do eu em detrimento do predomínio da libido objetal. Viver a vida causa sofrimentos e decepções ao ser humano e como tentativa de suportar tal sofrimento criam-se algumas medidas paliativas, que são: “derivativos poderosos, satisfações substitutivas e substâncias tóxicas”. (Adorei escrever isto aqui...)
Somos condenados ao sofrimento já que o nosso corpo é condenado à decadência, ao envelhecimento; forças esmagadoras do mundo externo que podem voltar-se contra nós além dos nossos relacionamentos com os outros homens. Põe sofrimento aqui...
Procuramos evitar o desprazer e o sofrimento e, por outro lado, desejamos viver sentimentos de intenso prazer. Loucura tudo isso, não pois?
Amar, uma possibilidade de cura na busca da tal felicidade. Porém, no auge deste sentimento, a linha de separação entre o Ego e o objeto no qual lhe é investido toda a energia libidinal, ameaça desaparecer...
Segundo Freud (1930) cada ser humano deverá descobrir por si mesmo qual o
caminho a ser seguido em busca da felicidade. Isso é uma questão de quanta satisfação real ele deve esperar do mundo externo, de até onde pode ser levado a fim de tornar-se independente dele, e, por fim, da quantidade de força disponível para alterar o mundo e adaptá-lo a seus desejos, bem importante esta condição.
É preciso coragem para assumir uma disposição para o sofrimento, o sofrimento causado por permitir-se 'sentir-se apaixonado', e muito mais quando é 'contra sua vontade'. A sensação de abandono é insuportável, mesmo que já a tenha vivido, sempre é como se fosse a primeira vez.
Perder o dito objeto amoroso, depois de um processo doloroso de luto, caso não ocorra uma fuga dos fatos reais, ocasiona a liberdade do Ego, li-ber-da-de, muito bom escrever esta palavra. Todo ser humano anseia por ser livre, eis aqui a liberdade. O alívio da dor é imediata...
Ideal de Eu, Eu ideal, pois está posto na mesa o narcisismo primário. Na formação do Ego é preciso um afastamento para que o sujeito passe a 'enxergar' diferentes possibilidades de amar e ser amado.
Para Freud, a idealização é um processo psíquico que diz respeito ao engrandecimento das qualidades e valores do objeto. Em determinados casos, pode ocorrer até mesmo uma elevação à condição de perfeição. (Meu Deus!!!)
Pode-se dizer que a supervalorização do objeto é que dá origem a paixão. Esta por sua vez, implica em um fluir da libido do Eu em direção ao objeto, acarretando com isto um empobrecimento libidinal do eu em detrimento do predomínio da libido objetal. Viver a vida causa sofrimentos e decepções ao ser humano e como tentativa de suportar tal sofrimento criam-se algumas medidas paliativas, que são: “derivativos poderosos, satisfações substitutivas e substâncias tóxicas”. (Adorei escrever isto aqui...)
Somos condenados ao sofrimento já que o nosso corpo é condenado à decadência, ao envelhecimento; forças esmagadoras do mundo externo que podem voltar-se contra nós além dos nossos relacionamentos com os outros homens. Põe sofrimento aqui...
Procuramos evitar o desprazer e o sofrimento e, por outro lado, desejamos viver sentimentos de intenso prazer. Loucura tudo isso, não pois?
Amar, uma possibilidade de cura na busca da tal felicidade. Porém, no auge deste sentimento, a linha de separação entre o Ego e o objeto no qual lhe é investido toda a energia libidinal, ameaça desaparecer...
Segundo Freud (1930) cada ser humano deverá descobrir por si mesmo qual o
caminho a ser seguido em busca da felicidade. Isso é uma questão de quanta satisfação real ele deve esperar do mundo externo, de até onde pode ser levado a fim de tornar-se independente dele, e, por fim, da quantidade de força disponível para alterar o mundo e adaptá-lo a seus desejos, bem importante esta condição.
É preciso coragem para assumir uma disposição para o sofrimento, o sofrimento causado por permitir-se 'sentir-se apaixonado', e muito mais quando é 'contra sua vontade'. A sensação de abandono é insuportável, mesmo que já a tenha vivido, sempre é como se fosse a primeira vez.
Perder o dito objeto amoroso, depois de um processo doloroso de luto, caso não ocorra uma fuga dos fatos reais, ocasiona a liberdade do Ego, li-ber-da-de, muito bom escrever esta palavra. Todo ser humano anseia por ser livre, eis aqui a liberdade. O alívio da dor é imediata...
Assim me sinto
Sinto-me triste
Por não ser amada
Sinto-me triste
Por confundir tudo
Sinto-me triste
Porque sei
Como está minha vida
Não suporto
E não posso mudar
Preciso aprender
A ser feliz como estou
Com a vida que vivo
E com os dias que me restam
Por não ser amada
Sinto-me triste
Por confundir tudo
Sinto-me triste
Porque sei
Como está minha vida
Não suporto
E não posso mudar
Preciso aprender
A ser feliz como estou
Com a vida que vivo
E com os dias que me restam
quinta-feira, 3 de maio de 2012
terça-feira, 1 de maio de 2012
Vivendo...
Assim mesmo,
hoje e todos os dias que vierem deverão ser assim...
Vivendo, sentindo, chorando, sorrindo
Tentando entender os motivos que nos fazem humanos e nos levam para alguma direção.
Nada entendo, mas sinto vontade de entender e isso me faz entender algumas coisas, por exemplo:
Entendo que estou viva, que sinto tudo muito e muito e muito, entendo que minha chatice sufoca a mim mesma, entendo que o que quero não posso querer, entendo que preciso viver de incertezas, pois hoje decido uma coisa e amanhã decido outra, loucura isso!!!!
Preciso aceitar minha condição de impossibilidade com a vida e que posso tentar entender algumas coisas o que não me garante que vou entendê-las.
Mas, prá que entender mesmo?
Acho melhor, desistir.
Desisto de entender, desisto de algumas pessoas, desisto...
Mas, continuo vivendo, cantando... E sempre, vivendo cada minuto, cada dia, cada momento. Sinto saudade, mas não importa, melhor uma saudade do que andar sozinho como diz o moço autor e cantor, Peninha.
Mas, continuo vivendo, cantando... E sempre, vivendo cada minuto, cada dia, cada momento. Sinto saudade, mas não importa, melhor uma saudade do que andar sozinho como diz o moço autor e cantor, Peninha.
Resolvido.
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