Sempre tive o entendimento de que o silêncio era o melhor caminho. Hoje, continua a entender assim, mas as palavras saem de tal forma como se estivessem trancafiadas por anos e anos... Falo palavras sem sentido, muitas vezes até que acerto, minha criatividade fica a flor da pele, mas noto que só quando estou bem em meus afetos.. Caso contrário enfio os pés pelas mãos, com tudo e com todos, de perto e de longe.
Não encontrei ainda uma forma de equilibrar, de colocar a razão um pouco para trabalhar e fazer sua função de reguladora do instinto.
Pois tenho vontade de voltar a ser como antes, sem falsa modéstia, sabia controlar minhas pulsões de morte como chama hoje, e também minhas pulsões para a vida. Fazia um trabalho de 'repassar a consciência tudo oq ue aconteceu no dia e como deveria fazer diferente amanhã. E isso fazia quando criança...Como pode, agora depois de adulta, infantilizar-me de tal forma a chorar pelos cantos, a identificar-me com aspectos da vida de minha filha e 'deixar-me' levar por papos tão vazios de afeto, sabendo disso e mesmo assim, aceitando e continuando a estimular essa 'brincadeira'?
Pois aqui estou, então, tentando puxar a razão para fora... e acho ue muitos poderiam fazer assim... A sedução é linda, mas precisa de um limite; a conquista é divinamente prazerosa, mas é preciso entender que nem sempre acontece como queremos.
Sempre quis de um jeito e foi de outro, aprendi a adaptar-me Hoje aprendo a difícil tarefa de ser adulta e fazer emergir a razão, o pensamento sobre as ações impulsivas...
E isto é pra hoje, pra mim...
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