Uma canção nasce de outra quando sentimentos novos florescem.
Para que uma canção nasça de outra é preciso que algo acabe.
Uma canção sempre nasce de outra.
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Um pouco de Florbela
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
*******************************
Tão pobres somos que as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade
*******************************
Nunca fui como todosNunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...
****************************
Por hoje (e não sei por quanto tempo mais) é isso...
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
A ilusão de todo dia
Pois, mais uma vez
Caí do alto da ilusão
A ilusão de todo dia
Já Sabia
Mas evitei e desviei
Caí e me decepcionei
Comigo,
E com quem deveria aprender
Aprender nada mais
Nada mais a escrever
Tampouco a dizer...
Simplesmente
Acabou e acabei
Caí do alto da ilusão
A ilusão de todo dia
Já Sabia
Mas evitei e desviei
Caí e me decepcionei
Comigo,
E com quem deveria aprender
Aprender nada mais
Nada mais a escrever
Tampouco a dizer...
Simplesmente
Acabou e acabei
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Comentários sobre: “A dicotomia do Trânsito: vida ou morte x educação ou fiscalização?
Livro: O Comportamento humano no trânsito
A sociedade atual caracteriza-se por ‘funcionar’ através de relações em que olhar o Outro com maior cuidado é um fator secundário. O ser humano, por suas características relacionais inatas precisa do Outro para viver e, de uma certa forma, esqueceu-se disso.
A liquidez nas relações acontece cada vez mais. As conseqüências são claras, os afetos se diluem em fragilidades e medos e transformam-se em agressividade, como defesa dos ‘ataques’ na relação espaço-tempo.
É possível afirmar e confirmar, já que somos todos usuários direta ou indiretamente da ‘situação’ Trânsito atual, que toda a agressividade, todo o descontentamento, todos os mecanismos de defesa dos indivíduos refletem-se no ir e vir diários do trânsito (local este no qual todos se des-encontram ao invés de encontrarem-se).
Pois, que coisa...
Conflitos, agressões físicas, mortes, perdas, lutos, choros, amores, os donos do mundo, seres intocáveis e superiores... Tudo vemos e tudo acontece. Pessoas ditas mais tranqüilas ou cautelosas, preventivas existem, mas não aparecem muito. Por quê? Primeiro porque são em menor número e segundo por motivos de autodefesa também.
Estudar comportamentos humanos nesse espaço que deveria ser de encontros significa uma tentativa de buscar formas alternativas para amenizar os resultados gritantes de perdas de vidas, provocadas ou acidentais, e penso que em aula começamos a refletir na importância do humano ser, estar e manter-se humano, apesar das contrariedades e das exigências mentais, físicas e afetivas provocadas quando em trânsito no trânsito.
Muito interessante a pesquisa realizada sobre os significados diferenciados para cada usuário. O indivíduo, motorista, deposita no objeto carro a situação de casa, investindo nele, objeto carro, significados como: quarto, sala, cozinha, banheiro. Ou seja, funções que seriam participativas do lar, são atribuídas ao carro. Fato importante que reflete o tipo de vida que temos na sociedade brasileira e nos leva a questionar, inclusive a instituição família, lar, além, claro, dos níveis dependentes que vivemos quanto à estética, quanto à saúde e quanto à educação.
Se há conflito em casa, não haveria no trânsito?
Casa: espaço de proteção; espaço de encontro; espaço de privacidade e espaço de conflito, pois não?
Todos esses significados são fundamentais para a compreensão do comportamento dos indivíduos no cotidiano do trânsito. As atuações são semelhantes, porém, penso que ilusórias. Mesmo que assim ocorra, a ilusão está presente na situação de convivência.
A sociedade atual caracteriza-se por ‘funcionar’ através de relações em que olhar o Outro com maior cuidado é um fator secundário. O ser humano, por suas características relacionais inatas precisa do Outro para viver e, de uma certa forma, esqueceu-se disso.
A liquidez nas relações acontece cada vez mais. As conseqüências são claras, os afetos se diluem em fragilidades e medos e transformam-se em agressividade, como defesa dos ‘ataques’ na relação espaço-tempo.
É possível afirmar e confirmar, já que somos todos usuários direta ou indiretamente da ‘situação’ Trânsito atual, que toda a agressividade, todo o descontentamento, todos os mecanismos de defesa dos indivíduos refletem-se no ir e vir diários do trânsito (local este no qual todos se des-encontram ao invés de encontrarem-se).
Pois, que coisa...
Conflitos, agressões físicas, mortes, perdas, lutos, choros, amores, os donos do mundo, seres intocáveis e superiores... Tudo vemos e tudo acontece. Pessoas ditas mais tranqüilas ou cautelosas, preventivas existem, mas não aparecem muito. Por quê? Primeiro porque são em menor número e segundo por motivos de autodefesa também.
Estudar comportamentos humanos nesse espaço que deveria ser de encontros significa uma tentativa de buscar formas alternativas para amenizar os resultados gritantes de perdas de vidas, provocadas ou acidentais, e penso que em aula começamos a refletir na importância do humano ser, estar e manter-se humano, apesar das contrariedades e das exigências mentais, físicas e afetivas provocadas quando em trânsito no trânsito.
Muito interessante a pesquisa realizada sobre os significados diferenciados para cada usuário. O indivíduo, motorista, deposita no objeto carro a situação de casa, investindo nele, objeto carro, significados como: quarto, sala, cozinha, banheiro. Ou seja, funções que seriam participativas do lar, são atribuídas ao carro. Fato importante que reflete o tipo de vida que temos na sociedade brasileira e nos leva a questionar, inclusive a instituição família, lar, além, claro, dos níveis dependentes que vivemos quanto à estética, quanto à saúde e quanto à educação.
Se há conflito em casa, não haveria no trânsito?
Casa: espaço de proteção; espaço de encontro; espaço de privacidade e espaço de conflito, pois não?
Todos esses significados são fundamentais para a compreensão do comportamento dos indivíduos no cotidiano do trânsito. As atuações são semelhantes, porém, penso que ilusórias. Mesmo que assim ocorra, a ilusão está presente na situação de convivência.
Pergunto: Onde termina a ilusão e começa a realidade?
Respondo: Provavelmente nas perdas que acontecem sem o tal controle que supostamente em casa é possível.
Para terminar, é pertinente apontar uma grande diferença: no trânsito, além da responsabilidade que deveríamos ter sobre a vida humana, apenas tendo um comportamento preventivo de situações fatais, algo terrível que aparece a olhos vistos é o contraponto disso: a total indiferença para com o significado de uma vida humana. Ou seja, o humano, do ser humano, se desfaz diante da sedução dos atrativos da sociedade contemporânea, ou pós alguma coisa...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Estou em estado de paralisia total
Nem pensar consigo, muito menos aprender alguma coisa.
Exausta, com a sensação de desadaptação ao mundo.
Não raro acontece...
E quando acontece, é só ligar o play e ouvir...
Ouvir uma música até acabar.
Depois, ouvir de novo... e de novo...
Até acalmar o coração.
Parece que deste momento em diante até o resto da vida nada mudará...
Exausta, com a sensação de desadaptação ao mundo.
Não raro acontece...
E quando acontece, é só ligar o play e ouvir...
Ouvir uma música até acabar.
Depois, ouvir de novo... e de novo...
Até acalmar o coração.
Parece que deste momento em diante até o resto da vida nada mudará...
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Ah Os Amores...
Cismam em aparecer...
Na fragilidade das vozes
Na loucura mágica
Na força dos olhares
No veneno dos beijos
Nas esperas...
Nas amarguras
Na efemeridade da vida
Na autenticidade das palavras
Nas possibilidades hipotéticas
Na sonoridade do dia
No silêncio da noite
Na sonoridade do dia
No silêncio da noite
E quando aparecem,
São avassaladores
Interrogativos
Confusos
Penosos
Prisioneiros
Nos cegam
Nos fazem chorar
Nos fazem rir...
Escondem-se
Negam-se
E
Mesmo assim
Não nos deixam
Sempre
Na trilha da vida
Na trilha da vida
Todos eles...
Sobreviverão
Amarrados à alma
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Sobre ilusão
Ilusão se esvai
E na realidade, se cai.
Mas ao cair
A realidade fica demais
Então, o que se faz?
Se canta
Se escreve
Se sente a dor
E se aceita que doi
Depois?
Só passando o hoje prá saber....
E na realidade, se cai.
Mas ao cair
A realidade fica demais
Então, o que se faz?
Se canta
Se escreve
Se sente a dor
E se aceita que doi
Depois?
Só passando o hoje prá saber....
sábado, 19 de novembro de 2011
Doi, amar...
O silêncio entre uma palavra e outra faz pensar.
O silêncio entre um som e outro faz desejar.
O silêncio entre o que foi e o que não foi...
Faz amar...
Mas, por que doi tanto amar?
O silêncio entre um som e outro faz desejar.
O silêncio entre o que foi e o que não foi...
Faz amar...
Mas, por que doi tanto amar?
Tentativa 1
Hoje tento voltar
Voltar a derramar em palavras
O que faz a vida acontecer
O silêncio eu até entendo
Mas não queria entender
Seria bem melhor
Se nem tivessse entendido
O que o oráculo quis dizer...
Voltar a derramar em palavras
O que faz a vida acontecer
O silêncio eu até entendo
Mas não queria entender
Seria bem melhor
Se nem tivessse entendido
O que o oráculo quis dizer...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Lembrei que ainda não agradeci
Agradeço
Apenas...
Agradeço
Muito
O que foi
O que não foi
Os encontros
E os des-encontros
Aos sentimentos
Às emoções fortes
Ao Sol da manhã
E ao escuro da noite
Agradeço à Música
Ao pensamento
Ao Freud
E ao seu acolhimento
Ao ir e vir
E ao silêncio
Que se faz ouvir...
Aos ventos
Que me levam
Ao beijo
Ao amor
Agradeço
Apenas...
Agradeço
Muito
Apenas...
Agradeço
Muito
O que foi
O que não foi
Os encontros
E os des-encontros
Aos sentimentos
Às emoções fortes
Ao Sol da manhã
E ao escuro da noite
Agradeço à Música
Ao pensamento
Ao Freud
E ao seu acolhimento
Ao ir e vir
E ao silêncio
Que se faz ouvir...
Aos ventos
Que me levam
Ao beijo
Ao amor
Agradeço
Apenas...
Agradeço
Muito
Do lado de fora
Acho que ando do lado de lá
Do lado de fora do mundo
Alguns pensam que são mutantes
Outros pensam que são amados
Tem ainda os que pensam que são os tais
Alguns falam pouco
Outros falam demais
Tem os que se mostram
de jeitos e trejeitos
Sonham do lado de cá
Em viver o lado só de lá
Hoje só penso em nada...
Nada mais... nem a mais.
Do lado de fora do mundo
Alguns pensam que são mutantes
Outros pensam que são amados
Tem ainda os que pensam que são os tais
Alguns falam pouco
Outros falam demais
Tem os que se mostram
de jeitos e trejeitos
Sonham do lado de cá
Em viver o lado só de lá
Hoje só penso em nada...
Nada mais... nem a mais.
domingo, 13 de novembro de 2011
Palavras
Palavras...
Palavras...
Palavras...
Que tanto fala essa gente?
Pensam que com as palavras
Podem salavar o coração da gente...
Questão suave de toda noite
Quando olho as estrelas
Separadas da Lua
De noite, no Ceu
Penso no Sol
Que com sua luz ecoa
Do nada ao tudo
E mesmo assim
De tudo
Sobra o nada.
sábado, 12 de novembro de 2011
Suave questão de todas as manhãs
Saber levantar-se
Ficar em pé
Abrir a janela
E sentir a vida
Pulsando no delicado
Toque do sol
Aquecendo a pele
E queimando
Tudo o que
Se foi...
Sem pensar
Que podia ter sido
Sem ir nem vir
Apenas somar o perdidoBebendo da água
Encontrada no caminho
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Chau número três - Mario Benedetti
Te dejo con tu vida
tu trabajo
tu gente
con tus puestas de sol
y tus amaneceres
sembrando tu confianza
te dejo junto al mundo
derrotando imposibles
seguro sin seguro
te dejo frente al mar
descifrándote a solas
sin mi pregunta a ciegas
sin mi respuesta rota
te dejo sin mis dudas
pobres y malheridas
sin mis inmadureces
sin mi veteranía
pero tampoco creas
a pie juntillas todo
no creas nunca creas
este falso abandono
estaré donde menos
lo esperes
por ejemplo
en un árbol añoso
de oscuros cabeceos
estaré en un lejano
horizonte sin horas
en la huella del tacto
en tu sombra y mi sombra
estaré repartido
en cuatro o cinco pibes
de esos que vos mirás
y enseguida te siguen
y ojalá pueda estar
de tu sueño en la red
esperando tus ojos
y mirándote.
tu trabajo
tu gente
con tus puestas de sol
y tus amaneceres
sembrando tu confianza
te dejo junto al mundo
derrotando imposibles
seguro sin seguro
te dejo frente al mar
descifrándote a solas
sin mi pregunta a ciegas
sin mi respuesta rota
te dejo sin mis dudas
pobres y malheridas
sin mis inmadureces
sin mi veteranía
pero tampoco creas
a pie juntillas todo
no creas nunca creas
este falso abandono
estaré donde menos
lo esperes
por ejemplo
en un árbol añoso
de oscuros cabeceos
estaré en un lejano
horizonte sin horas
en la huella del tacto
en tu sombra y mi sombra
estaré repartido
en cuatro o cinco pibes
de esos que vos mirás
y enseguida te siguen
y ojalá pueda estar
de tu sueño en la red
esperando tus ojos
y mirándote.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
sábado, 5 de novembro de 2011
Nada mais nem a mais
Esquecer, ultimamente, tem sido um verbo presente em minha vida. Talvez, escrevendo sobre essa ideia que se grudou no pensamento, de esquecer coisas e situações e, mais ainda, pessoas, possa desviá-la do meu caminho.
Bem, esquecer algumas coisas, é importante, pois algumas coisas devem ser esquecidas. Nossa vida até o momento presente foi construída através de experiências vividas. Algumas destas experiências foram boas e outras não. Normal... Portanto, o caminho é esquecê-las, as não boas.
Mas, nunca totalmente. Se pudéssemos filtrar esses acontecimentos, permitindo que se transformassem em situações de aprendizagem, o que não é fácil, é preciso um certo distanciamento para tal, conseguiríamos nos fortalecer ao ponto de convivermos bem melhor conosco, com a vida, com os outros. Dar a devida distância, afastando-se para olhar 'de fora', vai dizer isso prá mim, pô!! E o aperto no estômago e na garganta... E a vontade de chorar muito...?
Por outro lado, algumas coisas parece que pedem para que sejam esquecidas. Situação delicada esta porque os limites de todos são diferentes, os níveis de tolerância são diferentes. Nos deixamos levar pela vida e depois queremos controlar o que já foi perdido. Atucanamos o mundo inteiro (atucano...) Sabe aquela história de pressa? Temos algo para fazer. Vamos com muita pressa... Mas vamos com tanta pressa que esquecemos de nos levar junto. Aí, meus amigos, nos perdemos no meio do caminho. Paramos e pensamos:
Onde estou? Para onde devo ir? Bom, ainda bem que tudo o que fiz na minha vida, de nada me arrependo a não ser do que foi adiado por tempo indeterminado.
Os esquecimentos corriqueiros do cotidiano, estes me desorganizam profundamente. Pessoas falam comigo e, dependendo do assunto...Já era.
Sobre as palavras... Minha saúde está nelas, pelo menos até então era minha convicção.
Onde estou? Para onde devo ir? Bom, ainda bem que tudo o que fiz na minha vida, de nada me arrependo a não ser do que foi adiado por tempo indeterminado.
Os esquecimentos corriqueiros do cotidiano, estes me desorganizam profundamente. Pessoas falam comigo e, dependendo do assunto...Já era.
Sobre as palavras... Minha saúde está nelas, pelo menos até então era minha convicção.
Pois não é que descobri que as palavras também podem nos esquecer? Elas, algumas vezes podem nos odiar, tanto quanto nos amar. E, sendo assim, também esquecem porque se magoam conosco, guardam alguns rancores.
Mesmo não querendo, nos deixamos levar pelo esquecimento delas. Quando vimos, ficaram pelo meio do caminho, assim como chaves... canetas... livros...
Não quero viver de esquecimentos... O vazio das palavras nada preenche, pelo menos para quem gosta delas. E gosto muito delas... Sei que hoje nada as trará de volta, não as mesmas palavras usadas nas mesmas situações, não. Compreendo, agora (e antes também, só não queria).Um olhar, um carinho na mão, um beijo até... será que são tão mais fortes e eternos quanto palavras? Fora tudo isso...
Outras coisas que muitas vezes esquecemos são as pequenas coisas, os detalhes tão pequenos do ato de conviver, tudo isso porque o tempo quer nos levar com ele. Sempre presente, o tempo sabe como dizer: - Estou aqui. E vive passando com pressa. Nos leva e ao nos levar, no vento, acabamos em preto e branco.
Portanto, cada palavra no seu tempo e lugar é que devem estar.
Nada mais nem a mais.
Não me farei mais presente do meu jeito, e além disso também ando com vontade de esquecer palavras que me esvaziam, que me deixam sem vontade e... sem amor.
Nada mais, nem a mais
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Foi assim... (Uma parte de um conto que um dia farei...)
Certa feita, num lugar em que pessoas se questionavam sobre a vida, sobre os limites e sobre como viver apesar de...
Aconteceu que:li, olhei, desejei, quis viver um papel de sonho.
Aconteceu que:li, olhei, desejei, quis viver um papel de sonho.
Na linha entre o sonho e o real, ouvi, num desabafo, outro querer pulsando da mesma forma. Tentei sair do palco porque entendi que a cena ja tinha nova atriz. Mas, ao sair, sofri, me desorganizei e acabei descobrindo que algumas coisas devem ficar no sonho e outras na realidade.
Sera assim, sempre?
Talvez sim, talvez não... Não sabemos.
Ao ouvir pessoas, ainda me envolvo de tal forma que me misturo à ideia de tentar suavizar sua dor a qualquer preço.
Desorganizei-me na realidade por agir asim, briguei com quem não poderia de forma alguma, ao menos por educação e por hierarquia... Tremenda DESeducada fui...
Bem...Como arrumar as situações vividas? Não sei... Preciso inventar uma forma de ser mais feliz e não abandonar a vida, nem o que faço nela.
Preciso compreender que é assim.
E, prá ti eu digo:
"Qualquer dia, qualquer hora, a gente se encontra...
Seja onde for, prá falar de amor..."
O mundo é grande
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade in “Amar se Aprende Amando”)
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade in “Amar se Aprende Amando”)
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