terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ah Os Amores...

Cismam em aparecer...

Na fragilidade das vozes
Na loucura mágica
Na força dos olhares
No veneno dos beijos
Nas esperas...
Nas amarguras
Na efemeridade da vida
Na autenticidade das palavras
Nas possibilidades hipotéticas
Na sonoridade do dia
No silêncio da noite

E quando aparecem,

São avassaladores
Interrogativos
Confusos
Penosos
Prisioneiros

Nos cegam
Nos fazem chorar
Nos fazem rir...

Escondem-se
Negam-se
E
Mesmo assim
Não nos deixam

Sempre
Na trilha da vida
Todos eles...
Sobreviverão
Amarrados à alma

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