Possuir é perder
Sentir sem possuir
é guardar, porque
é extrais de uma
coisa a essência.
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
sábado, 31 de março de 2012
Bem assim!
Percebo, no andar dos dias da minha vida, que algumas pessoas são mais loucas que eu. Falam mais do que eu sobre coisas que eu nunca falaria. Fazem mais do que eu coisas que eu talvez não soubesse como. Falam de si mais do que eu porque não consigo falar de minha vida tão facilmente, assim. Segundo uma terapeuta que conheci, estava em 1/3 de minha vida narrando a ela, quando disse-me então:
"Nadya, tua vida dá dois livros e um filme, no mínimo" (ou eram 3 livros e dois filmes, não importa).
Fiquei pensando sobre isso, será que ela falou-me assim porque o jeito que conto é um jeito exagerado? Ou será que realmente não dou o devido valor a tudo o que aconteceu até hoje, a tudo o que fiz até hoje, por aqui e pelo mundo inteiro? Paquerei, namorei...aqui, em Bariloche, em Paris...Até em Veneza e Nova York... E ainda posso dizer que não sou feliz?
Fui muito feliz, sempre, em todos os momentos e em tudo o que fiz. Hoje sinto faltas, mas não do que vivi, sinto falta da doçura que conheci. Sinto falta do olhar, da mão, do abraço e da voz que me seduziu.
Bem assim...
Mais um, por favor?
Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink.
(Caio F. Abreu)
(Caio F. Abreu)
sexta-feira, 30 de março de 2012
Então...
Saiu, sorriu carinhosamente, baixou a cabeça, olhou perto e mais adiante para ver o chão que a levava. Levantou o olhar e viu a Lua.
Admirou a noite, como sempre fez...
E como as estrelas, com todo o possível brilho, no passar das horas... adormeceu...
quinta-feira, 29 de março de 2012
Estou em paz. Alguns dizem que é preciso sentir-se em paz.
Mas...não quero sentir-me em paz, só quando em paz, descanse.
Quero sentir-me viva, gritante, impaciente, cantante dos amores e das paixões. Quero voltar a sonhar que voava, e que tocava os pés no chão devagar, sem pressa, para não chorar muito, só um pouco.
Tenho pressa de viver. Vontade de gritar minhas faltas ao mundo. Desejo que o sol ouça os lamentos da ninfa, aqui e venha...Chame, aqueça...
Mas...não quero sentir-me em paz, só quando em paz, descanse.
Quero sentir-me viva, gritante, impaciente, cantante dos amores e das paixões. Quero voltar a sonhar que voava, e que tocava os pés no chão devagar, sem pressa, para não chorar muito, só um pouco.
Tenho pressa de viver. Vontade de gritar minhas faltas ao mundo. Desejo que o sol ouça os lamentos da ninfa, aqui e venha...Chame, aqueça...
quarta-feira, 28 de março de 2012
O que faço?
O que faço com a falta que sinto?
Só tem um jeito, pensar muito nessa falta, pensar o tempo todo, até doer o corpo.
Depois de pensar até acabar o pensamento, penso noutra coisa.
Só tem um jeito, pensar muito nessa falta, pensar o tempo todo, até doer o corpo.
Depois de pensar até acabar o pensamento, penso noutra coisa.
segunda-feira, 26 de março de 2012
?
Alguns pensam que não sei
Outros pensam que sei
Pois eu digo:
Sei poucas coisas
Mas sinto muito mais do que sei
Por isso sei mais do que pensam
Outros pensam que sei
Pois eu digo:
Sei poucas coisas
Mas sinto muito mais do que sei
Por isso sei mais do que pensam
sexta-feira, 23 de março de 2012
A importância da maternidade
“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”
Sobre os Poetas - Rita Apoena
Então,
quando você me beijar,
vai sentir o gosto da minha escrita,
pois a fim de nunca esquecê-las
eu trago todas as minhas palavras
na ponta da língua.
quando você me beijar,
vai sentir o gosto da minha escrita,
pois a fim de nunca esquecê-las
eu trago todas as minhas palavras
na ponta da língua.
Eu sonho como quem chora por qualquer coisa.
Também choro por qualquer coisa, mas sonho mais do que choro.
Ainda bem...
O sonho me permite escrever, deixar acontecer, falar sem medo do que ouvir de volta. Assim que tem que ser o sonho, caso contrário não seria sonho, somente a realidade.
Eu sonho com o gosto de quem devora um doce, gostoso e delicado, que exige repetição.
Sonho, gosto de sonhar, vivo para sonhar. Quando sonho sou transportada desta realidade para outra... A minha realidade, em que faço o que amo.
Amo muito, tudo e todos... É tão bom sonhar e amar....
Experimentem!
Também choro por qualquer coisa, mas sonho mais do que choro.
Ainda bem...
O sonho me permite escrever, deixar acontecer, falar sem medo do que ouvir de volta. Assim que tem que ser o sonho, caso contrário não seria sonho, somente a realidade.
Eu sonho com o gosto de quem devora um doce, gostoso e delicado, que exige repetição.
Sonho, gosto de sonhar, vivo para sonhar. Quando sonho sou transportada desta realidade para outra... A minha realidade, em que faço o que amo.
Amo muito, tudo e todos... É tão bom sonhar e amar....
Experimentem!
O último Poema
É... Assim mesmo que eu queria.
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Manuel Bandeira)
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Manuel Bandeira)
terça-feira, 20 de março de 2012
!?
Estou sentindo uma tristeza tão profunda que não sei nem de onde vem... Tudo fica misturado: claro e escuro; equilíbrio e desequilíbrio; calma e ansiedade; amor e desamor... Tudo numa pessoa só... Não estou conseguindo suportar ...
Observo o mundo que me observa e vejo o quão insignificante sou para esse mundo.
Vejo para dentro e não gosto do que estou vendo... Um vazio cada vez maior se amplia de um jeito que me suga em sua direção, fazendo-me implodir em mim mesma.
Preciso de uma porta, de uma brecha...
Já vi a noite será essa.
Preciso olhar a noite, as estrelas; preciso passar a mão nelas e saber que estão ali...
Preciso, hoje, conviver comigo.
Observo o mundo que me observa e vejo o quão insignificante sou para esse mundo.
Vejo para dentro e não gosto do que estou vendo... Um vazio cada vez maior se amplia de um jeito que me suga em sua direção, fazendo-me implodir em mim mesma.
Preciso de uma porta, de uma brecha...
Já vi a noite será essa.
Preciso olhar a noite, as estrelas; preciso passar a mão nelas e saber que estão ali...
Preciso, hoje, conviver comigo.
A vida quis assim - Letras 3
"(...)
Tenho toda a vida pela frente
e vou viver da forma mais urgente
(...)
Que pena que a vida quis assim
Você viver feliz longe de mim
A dor rindo da minha solidão
Se alguém vier pedir o meu conselho
A gente não aprende no espelho
A gente vive e sofre prá aprender
Cada amor é tanto e diferente
A vida insiste em dar esse presente
Comece o dia amando mais você."
OM
Tenho toda a vida pela frente
e vou viver da forma mais urgente
(...)
Que pena que a vida quis assim
Você viver feliz longe de mim
A dor rindo da minha solidão
Se alguém vier pedir o meu conselho
A gente não aprende no espelho
A gente vive e sofre prá aprender
Cada amor é tanto e diferente
A vida insiste em dar esse presente
Comece o dia amando mais você."
OM
segunda-feira, 19 de março de 2012
Se dormir talvez resolva
Pois escuto e olho demais para o que está além de mim, fora de mim. Preciso descolar de tudo isso, desgrudar mesmo. Fico demasiadamente sujeita às variáveis diárias e me atrapalho. Algumas pessoas não entendem da necessidade que tenho de cantar e gritar...De beijar e de abraçar... De olhar e sentir... Tem horas que eu própria não aguento o que msinto, é tão forte que sai de mim e acabo vomitando em quem está perto, ou longe...Nem penso nisso...
Agora é um momento que não sei o que faço, preciso gritar e não posso, Deus... me diz alguma coisa...
Vou dormir...
sábado, 17 de março de 2012
A lua compactua
Como mágica
Vi a lua
Como mágica
A lua também me viu
A lua dos poetas
A lua dos amantes
Momentos no tempo
Em que
A lua compactua
Beija
Abraça
Deseja
Ama
Como mágica
Faz-me feliz
quinta-feira, 15 de março de 2012
Saudade de sonhar assim ...
Tenho tentado em vão costurar sonhos.
Sim, sonhos, pois meus sonhos sempre foram assim, aos pedaços, em capítulos, nunca inteiros com começos, meios e finais. Alguns deles mal começavam e logo acordava. Nada ficava para contar ao futuro. Mais alguns se completavam a cada noite, em capítulos, eu sabia onde havia parado e conseguia continuar...
Outros causavam-me uma sensação tão real que não era importante um final. O importante estava na sensação 'vivida' no sonho: voar pela cidade; viajar até a lua; caminhar... caminhar... caminhar... sem parar; tocar para muitas pessoas; cantar para muitas pessoas; beijar, nossa... que sonhos bons esses; ganhar os campeonatos regionais de voley com a vibração da infinita alegria, parecendo que o coração pararia mesmo.
Saudade de sonhar assim...
A vida não é a mesma coisa. A vida nos faz chorar. nunca chorei nos meus sonhos. Já morri de rir, mas...nunca sofri...
Pois tenho feito inúmeras tentativas de lembrar deles, mas ... o pensamento foge e o vento os leva...mais uma vez.
Preciso ainda costurá-los para mantê-los perto de mim. Não gostaria de esquecer de todos eles. Meus sonhos são o meu tesouro, preciso encontrá-los novamente, assim não me perderei mais de mim.
Não mesmo.
Sim, sonhos, pois meus sonhos sempre foram assim, aos pedaços, em capítulos, nunca inteiros com começos, meios e finais. Alguns deles mal começavam e logo acordava. Nada ficava para contar ao futuro. Mais alguns se completavam a cada noite, em capítulos, eu sabia onde havia parado e conseguia continuar...
Outros causavam-me uma sensação tão real que não era importante um final. O importante estava na sensação 'vivida' no sonho: voar pela cidade; viajar até a lua; caminhar... caminhar... caminhar... sem parar; tocar para muitas pessoas; cantar para muitas pessoas; beijar, nossa... que sonhos bons esses; ganhar os campeonatos regionais de voley com a vibração da infinita alegria, parecendo que o coração pararia mesmo.
Saudade de sonhar assim...
A vida não é a mesma coisa. A vida nos faz chorar. nunca chorei nos meus sonhos. Já morri de rir, mas...nunca sofri...
Pois tenho feito inúmeras tentativas de lembrar deles, mas ... o pensamento foge e o vento os leva...mais uma vez.
Preciso ainda costurá-los para mantê-los perto de mim. Não gostaria de esquecer de todos eles. Meus sonhos são o meu tesouro, preciso encontrá-los novamente, assim não me perderei mais de mim.
Não mesmo.
segunda-feira, 12 de março de 2012
De um a dez
Uma saudade
Dois sorrisos
Três partes
Quatro pilares
Cinco letras
Seis de Dez
Sete notas
Oito nas costas
Nove mil beijos
Dez mãos dadas
Definições - Adriana Falcão
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não...
Amor é um exagero...
Também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não...
Amor é um exagero...
Também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Ternura - Vinícius de Morais
Eu te peço perdão
por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Perdi tudo hoje
Até de mim...me perdi
Minhas amigas, onde estão?
Onde estou que o silêncio em mim me oprime, ensurdece e verte....
Não gosto dos meus silêncios.
Tenho medo deles
Sei o que fazem e controlá-los me impossível há algum tempo.
O silêncio que mora em mim hoje, esvaziará minha alma.
Sei que será assim.
Mas vou vivê-lo o mais intensamente possível, enfrentá-lo e tentar compreendê-lo. Assim me fortalecerei...
Um silêncio esvazia, mas muitos, acumulados, ocuparão os espaços da alma e precisarão unir-se para cantar.
Um silêncio esvazia, mas muitos, acumulados, ocuparão os espaços da alma e precisarão unir-se para cantar.
terça-feira, 6 de março de 2012
Nesses últimos dias, insights têm acontecido. Vão e vêm. Sobe o frio no estômago, como se estivesse dando-me conta do quão absurdo têm sido minhas vontades.
Está acabando, ou em mim ou em ti, mas sei que está... Que pena.
Não entendo é os motivos dessa tristeza tão profunda...
Nossa!
Como dói... Aperta a alma. O grito é abafado pelas lágrimas e ofegante... Te deixo.
Contrato
Entre pessoas que se gostam, nos diversos níveis de relações, por mais que conversem e compartilhem sentimentos, afetos, experiências, algo que não é dito começa a construir-se, positivo ou não para os envolvidos.
Como se desfaz esse 'contrato'?
Como se desfaz esse 'contrato'?
Razão de viver
Estou com saudade
Como sempre,
Sinto saudade de tudo
Como se fosse a razão de viver.
Pois, saibam...
Minha razão para viver é, sim
A saudade
Porque sinto saudade, vivo
Vivo porque sinto saudade
Vivo atrás das soluções para minhas saudades
Mas quem sente saudade
Não encontra solução
Pois quem sente saudade
Sabe que foi feliz
E não há solução para isso.
Como sempre,
Sinto saudade de tudo
Como se fosse a razão de viver.
Pois, saibam...
Minha razão para viver é, sim
A saudade
Porque sinto saudade, vivo
Vivo porque sinto saudade
Vivo atrás das soluções para minhas saudades
Mas quem sente saudade
Não encontra solução
Pois quem sente saudade
Sabe que foi feliz
E não há solução para isso.
segunda-feira, 5 de março de 2012
É.
Há algo que não sai da minha cabeça, fica lá, incomodando. Pode ser que escrevendo, consiga aliviar e liberar espaço para novas ideias. Ouvi, certa feita, não muito distante, que insisto demais, que sou persistente.
Pois, quando ouvi, traduzi que sou .... o que não importa mais. Que não é bom ser assim.
Estou escrevendo para esquecer. Preciso tomar uma decisão, não ser mais insistente. É possível isso?
Quando uma amiga precisa de mim e não quer dizer, insisto até o momento que compreendo não haver mais alternativas. Sempre fui assim, mas só insisto até onde entendo haver forma de abrir caminhos.
Estradas fechadas só servem como desafios para mim, mas agora...
Gosto do que não é fácil, do que preciso lutar para conseguir, mas até para isso existe o limite... Limite das forças; limite do afeto; limite do amor próprio; limite dos ouvidos... Tenho ouvido muitos 'nãos'... Muitos 'chega'... Muitos é assim, e pronto.
Não sou assim, muito menos desejo ser assim. Sempre fui aberta para as infinitas oportunidades que apareceram. Concordo que nunca foi como agora e, em vários momentos, não tenho sido perspicaz o suficiente para ser feliz... Incrível isso... Eu, logo eu incapaz de ser feliz...
Sempre fui insistente quando começava algo, ia até o limite de minhas forças... Hoje, parece-me que os limites mudaram. Alguns aspectos do aprender não me ajudam mais, ou não possuem toda aquela importância que em tempos idos possuíam. Uma competição hoje já não tem a mesma intensidade das emoções pelas quais eu passava nas finais regionais de voley. Acabou.
Já aprendi que tudo acaba.
Sabe por quê? só porque alguém disse.
Duvido que algo acabe, nem mesmo ilusões acabam.
Portanto, vou tentar diminuir minhas insistências em ajudar os outros, em trabalhar com os outros.
Vou tentar ser menos feliz.
Pois, quando ouvi, traduzi que sou .... o que não importa mais. Que não é bom ser assim.
Estou escrevendo para esquecer. Preciso tomar uma decisão, não ser mais insistente. É possível isso?
Quando uma amiga precisa de mim e não quer dizer, insisto até o momento que compreendo não haver mais alternativas. Sempre fui assim, mas só insisto até onde entendo haver forma de abrir caminhos.
Estradas fechadas só servem como desafios para mim, mas agora...
Gosto do que não é fácil, do que preciso lutar para conseguir, mas até para isso existe o limite... Limite das forças; limite do afeto; limite do amor próprio; limite dos ouvidos... Tenho ouvido muitos 'nãos'... Muitos 'chega'... Muitos é assim, e pronto.
Não sou assim, muito menos desejo ser assim. Sempre fui aberta para as infinitas oportunidades que apareceram. Concordo que nunca foi como agora e, em vários momentos, não tenho sido perspicaz o suficiente para ser feliz... Incrível isso... Eu, logo eu incapaz de ser feliz...
Sempre fui insistente quando começava algo, ia até o limite de minhas forças... Hoje, parece-me que os limites mudaram. Alguns aspectos do aprender não me ajudam mais, ou não possuem toda aquela importância que em tempos idos possuíam. Uma competição hoje já não tem a mesma intensidade das emoções pelas quais eu passava nas finais regionais de voley. Acabou.
Já aprendi que tudo acaba.
Sabe por quê? só porque alguém disse.
Duvido que algo acabe, nem mesmo ilusões acabam.
Portanto, vou tentar diminuir minhas insistências em ajudar os outros, em trabalhar com os outros.
Vou tentar ser menos feliz.
Hoje
Estou triste.
Não sei os motivos, mas estou.
Morro de saudade.
Queria inverter sonhos com realidade...
Será que dá, por favor...
Como é que se faz?
Não sei os motivos, mas estou.
Morro de saudade.
Queria inverter sonhos com realidade...
Será que dá, por favor...
Como é que se faz?
Era uma vez...
...Uma menina cuja "abuelita" gostava de lhe contar a história 'Del Lobo y Caperucita Roja".
La abuelita sempre dizia que o lobo mau estava embaixo da cama.
Prá quê? Que malvada essa 'abuelita', a menina ainda sentia um certo... sabor em lhe colocar medo...
Tudo prá não conseguir dormir mais...
Seu quarto ficava bem do lado da escada, no 2º piso. Pergunta se el conseguia dormir... Vai pergunta...
Pois não conseguia, tinha receio que o Lobo Mau a pegasse em flagrante, dormindo e levaria um susto daqueles se acordasse de repente.
Como essa menina sempre foi muito inteligente e criativa, pensou o seguinte:
O Lobo deve ser grande, barulhento e desajeitado, portanto se colocar sapatos embaixo da cama e nos degraus das escadas, ele vai levar por diante, derrubar tudo e cair junto.
Pronto, aí, todo mundo acordava em casa.
Só que a mãe da menina não entendia e juntava os sapatos antes de ir dormir. pois a menina, pé por pé, ia lá de novo, depois de todos irem dormir e colocava todos os sapatos nos seus 'devidos' locais
domingo, 4 de março de 2012
Marla de Queiróz - em mim
"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
(...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar....
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
(...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar....
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou."
É.
Não sei, mas acho que devo ficar mais quieta, mesmo.
Afinal, a Lua com todo o seu silêncio é ouvida no mundo inteiro. Tenho falado demais, pensado demais, desejado demais e por tudo isso, tenho sentido dor demais.
Melhor guardar os anseios no bolso da calça. Tomara que não os esqueça quando for lavá-la. Pois, tenho um único medo, o medo de enfraquecer o que sinto, de sentir menos, medo de mim e de minha incapacidade de manter meus quereres mesmo que não correspondidos como sinto e evoco.
Não sei... Talvez seja melhor assim.
Afinal, a Lua com todo o seu silêncio é ouvida no mundo inteiro. Tenho falado demais, pensado demais, desejado demais e por tudo isso, tenho sentido dor demais.
Melhor guardar os anseios no bolso da calça. Tomara que não os esqueça quando for lavá-la. Pois, tenho um único medo, o medo de enfraquecer o que sinto, de sentir menos, medo de mim e de minha incapacidade de manter meus quereres mesmo que não correspondidos como sinto e evoco.
Não sei... Talvez seja melhor assim.
sábado, 3 de março de 2012
Tudo de bom
Quando acordo de manhã, com meus olhos quase fechados de sono, penso:
Tem luz lá fora.
Que bom!
Quando saio de casa, fecho a porta e penso:
A vida começou de novo.
Que bom!
Quando sinto saudade, com um aperto no estômago e na garganta, penso:
Existiu alguém que plantou saudade em mim.
Que bom!
Quando cai a chuva, olho para ela por muito tempo, e penso:
Que cheiro de terra molhada.
Tão bom!
Quando tomo um mate sozinha, penso:
Muitas pessoas admiráveis tomaram mate comigo.
Muito bom!
Quando o sol oferece sua luz para a lua, penso:
A noite é pura inspiração.
Tudo de bom!
Tem luz lá fora.
Que bom!
Quando saio de casa, fecho a porta e penso:
A vida começou de novo.
Que bom!
Quando sinto saudade, com um aperto no estômago e na garganta, penso:
Existiu alguém que plantou saudade em mim.
Que bom!
Quando cai a chuva, olho para ela por muito tempo, e penso:
Que cheiro de terra molhada.
Tão bom!
Quando tomo um mate sozinha, penso:
Muitas pessoas admiráveis tomaram mate comigo.
Muito bom!
Quando o sol oferece sua luz para a lua, penso:
A noite é pura inspiração.
Tudo de bom!
Um pouco de Rita Apoena
Sempre. Todos os dias devem ser assim...
(...) eu tinha de encontrar
Um jeito de alongar os braços.
E estreitar distâncias em mim. (...)
Um jeito de alongar os braços.
E estreitar distâncias em mim. (...)
___________________________________
Sobre o aborto
E naquele dia,
o seu filho nasceu para dentro.
E quanto mais o tempo passava,
mais o menino crescia:
esbarrando no seu coração.
E naquele dia,
o seu filho nasceu para dentro.
E quanto mais o tempo passava,
mais o menino crescia:
esbarrando no seu coração.
_________________________________________
sobre o tempo
Procuro uma câmera
que fotografe o iminente,
e a memória revele as imagens,
pendurando-as na linha do tempo,
para secar.
Procuro uma câmera
que fotografe o iminente,
e a memória revele as imagens,
pendurando-as na linha do tempo,
para secar.
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Mesmo quando o outro vai embora, a gente não vai. A gente fica e faz um jardim, qualquer coisa para ocupar o tempo, um banco de almofadas coloridas, e pede aos passarinhos não sujarem ali porque aquele é o banco do nosso amor, do nosso grande amigo. Para que ele saiba que, em qualquer tempo, em qualquer lugar, daqui a não sei quantos anos, ele pode simplesmente voltar, sem mais explicações, para olhar o céu de mãos dadas.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Rindo do mundo
Tenho vivido uma experiência importante e cheia de prazer. As risadas de minha filha... Desde pequena ria de tudo, de qualquer coisa, às gargalhadas... Só de lembrar dá vontade de rir... Até mesmo lembranças contagiam.
Pois ultimamente tem contado algumas cenas de sua vida em que o prazer de rir de si mesmo está enraizado.
Até agora não conseguimos chegar ao final das histórias, quando recomeçamos, pronto... Mais gargalhadas.
Pois, a cada vinda do colégio é uma história diferente... Ao invés de discutirem quem é o mais inteligente ou quem sabe mais, medem quem ri mais de tudo.
Que bom!
Ela parece feliz!
Pois ultimamente tem contado algumas cenas de sua vida em que o prazer de rir de si mesmo está enraizado.
Até agora não conseguimos chegar ao final das histórias, quando recomeçamos, pronto... Mais gargalhadas.
Pois, a cada vinda do colégio é uma história diferente... Ao invés de discutirem quem é o mais inteligente ou quem sabe mais, medem quem ri mais de tudo.
Que bom!
Ela parece feliz!
quinta-feira, 1 de março de 2012
razão - emoção: amigas, inimigas ou equilibradas?
Parecem duas inimigas, às vezes, dentro de minha alma...
Ou sempre em caminhos paralelos, cujo cruzamento será impossível, ou em caminhos opostos, uma contra a outra. Por motivos dos mais estranhos quando estamos nos sentindo sós e nos tornamos frágeis, a razão parece ofender e agredir a emoção que nos assola. Por outro lado, a razão nos ajuda a perceber mais do que nossa emoção pode desejar.
E assim, lutam até uma diluir a outra ao nada, transformando-a em sua súdita. Cruel ver isso...
Não queria ver o que talvez não fosse preciso. Mas, acabo vivendo o prazer de tornar a razão minha súdita. Digo minha, sim, porque sou feita de emoção quase o tempo todo do dia. Alguns momentos a razão é imprescindível , através de seu conhecimento do mundo e de sua vivência, observando o comportamento da emoção, para que meu trabalho, estimulando estudantes a sentirem prazer ao lidar com o mundo e seus saberes, proporcione um espaço de pleno conhecimento.
Eis aqui um momento em que razão e emoção se cruzam: o prazer em querer saber mais, desejar mais, aprender mais.
O mundo não seria tão indelicado ao ponto de não deixá-las marcarem um encontro sequer ao longo da história da Humanidade.
Vários encontros tiveram, imagino pelo que já li...
Alguns desses encontros causaram tragédias ao próprio ser que as sente e cria... Outros encontros entre elas foram de tanta amorosidade e solidariedade que ultrapassaram as diferenças e construíram a capacidade de se compreenderem para o resto dos tempos.
Esperamos que a elegância da razão compreenda a impulsividade da emoção, sempre, e que uma consiga compartilhar com a outra, a sabedoria alicerçada na passagem do tempo através da roda da fortuna.
A roda gira, testando seus admiradores, levando-os ao limite de suas emoções e de seus conhecimentos.
Quem explica isso?
Deus e o conhecimento sagrado?
Pode ser, por que não?
As carícias do olhar
As caricias do olhar são as mais adoráveis,
chegam ao fundo da alma, aos limites do Ser,
e libertam assim segredos inefáveis
de outro modo em silencio, a sem ninguém saber.
Os beijos puros são grosseiros junto a elas,
mais que qualquer palavra o seu falar é forte,
nada exprime melhor, no mundo, as coisas belas
que passam num momento, em efêmera sorte.
Quando a idade envelhece a boca em seu sorrir
que as rugas vão marcando aos poucos de amargura,
intacta ainda mantém sua límpida ternura.
Feitas para inebriar, consolar, seduzir,
guardam toda a doçura, e os ardores e o encanto!
Que outra caricia em luz trespassa o nosso pranto?
Auguste Angellier
(France– 1848-1911)
chegam ao fundo da alma, aos limites do Ser,
e libertam assim segredos inefáveis
de outro modo em silencio, a sem ninguém saber.
Os beijos puros são grosseiros junto a elas,
mais que qualquer palavra o seu falar é forte,
nada exprime melhor, no mundo, as coisas belas
que passam num momento, em efêmera sorte.
Quando a idade envelhece a boca em seu sorrir
que as rugas vão marcando aos poucos de amargura,
intacta ainda mantém sua límpida ternura.
Feitas para inebriar, consolar, seduzir,
guardam toda a doçura, e os ardores e o encanto!
Que outra caricia em luz trespassa o nosso pranto?
Auguste Angellier
(France– 1848-1911)
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