Há algo que não sai da minha cabeça, fica lá, incomodando. Pode ser que escrevendo, consiga aliviar e liberar espaço para novas ideias. Ouvi, certa feita, não muito distante, que insisto demais, que sou persistente.
Pois, quando ouvi, traduzi que sou .... o que não importa mais. Que não é bom ser assim.
Estou escrevendo para esquecer. Preciso tomar uma decisão, não ser mais insistente. É possível isso?
Quando uma amiga precisa de mim e não quer dizer, insisto até o momento que compreendo não haver mais alternativas. Sempre fui assim, mas só insisto até onde entendo haver forma de abrir caminhos.
Estradas fechadas só servem como desafios para mim, mas agora...
Gosto do que não é fácil, do que preciso lutar para conseguir, mas até para isso existe o limite... Limite das forças; limite do afeto; limite do amor próprio; limite dos ouvidos... Tenho ouvido muitos 'nãos'... Muitos 'chega'... Muitos é assim, e pronto.
Não sou assim, muito menos desejo ser assim. Sempre fui aberta para as infinitas oportunidades que apareceram. Concordo que nunca foi como agora e, em vários momentos, não tenho sido perspicaz o suficiente para ser feliz... Incrível isso... Eu, logo eu incapaz de ser feliz...
Sempre fui insistente quando começava algo, ia até o limite de minhas forças... Hoje, parece-me que os limites mudaram. Alguns aspectos do aprender não me ajudam mais, ou não possuem toda aquela importância que em tempos idos possuíam. Uma competição hoje já não tem a mesma intensidade das emoções pelas quais eu passava nas finais regionais de voley. Acabou.
Já aprendi que tudo acaba.
Sabe por quê? só porque alguém disse.
Duvido que algo acabe, nem mesmo ilusões acabam.
Portanto, vou tentar diminuir minhas insistências em ajudar os outros, em trabalhar com os outros.
Vou tentar ser menos feliz.
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