Ao pensar sobre a vida, o que é inevitável em alguns momentos, principalmente em dias de chuva, começo a separar momentos, relembrando de outros e, aqui complica. Sempre chega a hora da decisão, prorrogo o máximo possível, mas a hora chega...
Tantos sábios falam sobre isso, ser forte ou fraco, decisões significam perdas, riscos, desafios e mais uma montanha de palavras que indicam a convicção dos autores em estarem certos do que disseram.
Que nada!
Cada coisa no seu momento.
Cada escolha na sua hora.
E não existe certo ou errado, existe sim a DOR, mas esta caminha com a humanidade por todos os tempos, portanto, não me assusta em nada, pelo contrário, sempre me sinto desafiada por ela.
A Dor versus meu ego.
Quem ganha? Não importa, também...
O que mais me move seguir em frente nos meus desejos é a própria dor em si. Acabo perguntando: De que tamanho será a dor desta vez?
Os sentimentos, o processo de construção e des-construção da relação do afeto com a dor acaba obedecendo sempre os mesmos passos. O que percebo é a intensidade representada na demora com que as etapas levam para andarem.
Um rítmo fica estabelecido e sempre as partes envolvidas desejam ter o controle desse rítmo.
Que bobagem...
Para quê?
Para tentar sofrer menos?
Para tentar controlar o medo da parte principal de todas, aquela parte onde reside o 'não-saber' sobre o Outro?
Nem mesmo uma mãe na relação com seu filho bebê sabe tudo sobre ele. Existe uma parte desconhecida. Quando usamos a palavra, da mesma forma, interpretamos, porém uma parte dela nunca conseguiremos saber ao certo.
Mil voltas sempre são possíveis para dizer o que se quer. Frequentemente me acontece de dar voltas e voltas. Bem que tenho tentado fazer diferente, até tenho conseguido em algumas coisas.
De quealquer forma devemos tentar sempre e é preciso não conseguir para tentar novamente! Viver momentos que tragam a alegria de estar bem. Isso é necessário e imprescindível para vivermos o tempo que temos usando-o para o nosso bem e de quem nos cerca. Agradeço muito a quem tem me ajudado nisso, nas aprendizagens que foram construídas nas vivências de cada dia, apoiadas na memória das vivências passadas.
Mesmo assim, é hora de dar mais uma volta.
Desejo olhar o sol e a lua nascerem e morrerem no mar.
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